Perdoem
Perdoem meus excessos
Pobres mortais.
Perdoem o peso que sai da minha boca
Se não, não sou eu mais.
Perdoem o meu olhar indiscreto
Minha incoveniência satírica
Minha forma de caminhar
Minha ação empírica.
Perdoem as minhas aspirações
Meu ouvir diferente
Minha introspecção que insiste
Meu desejo indecente.
Perdoem também a vida
Que é uma guerra
Onde a vida é difícil vingar
Caminhem com suas próprias pernas
Mas não se esqueçam de me perdoar.